domingo, 26 de setembro de 2010

CRISTÃO E A POLÍTICA

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Caros irmãos, estamos vivendo uma época eleitoral muito intensa, como vemos aí nas ruas e na mídia estamos com alguns candidatos evangélicos cheios de propostas, se vão dar certo ou não ninguém sabe, como não poderia ser diferente seguem-se também alguns debates e discussões nas igrejas sobre ser certo ou errado alguns evangélicos se candidatarem a algum cargo político e adentrarem na política brasileira.  Vejam só, segundo o Dicionário Aurélio, política é “O sistema de regras referentes a administração dos negócios públicos; arte de bem governar os povos; princípio doutrinário que caracteriza a estrutura constitucional do Estado”. Quando da formação da Nação de Israel o próprio Deus reservou a inspiração para três livros da Bíblia a fim de organizar social, moral e politicamente seu povo. Nos livros de Levítico, Números e Deuteronômio encontramos o Senhor fazendo o que o Aurélio define como política.
Se hoje vivemos debaixo de um sistema político corrompido e estruturalmente deteriorado é porque as normas criadas para o “bem governar” foram elaboradas por pessoas que estavam destruídas moralmente em sua própria formação, evidentemente, não poderiam criar leis justas movidos por intenções boas. Em cada nova eleição temos a oportunidade de pensar e escolher à respeito das pessoas que irão formar as novas leis e dirigir o rumo político da nação. Se escolhermos pessoas destituídas dos conceitos de família que a palavra de Deus nos propõe, não será surpresa a criação de leis que favoreçam a prática homossexual como essa PL 122/2006, se optarmos por pessoas que “amam ao dinheiro sobre todas as coisas”, e não se importam com a justiça social, continuaremos sujeitos a impostos imorais como o CPMF, para citar somente um exemplo.
A bem da verdade as pessoas honestas tem a capacidade de tornar honesto tudo que fazem, mas os corrompidos licenciam a corrupção. Tudo que essas pessoas pegam para fazer redunda em algo imoral. Se a Igreja que é o Sal da Terra e a Luz do Mundo se omite no momento de formar o conjunto de leis que norteiam o comportamento da sociedade, outros ocupar-se-ão dessa tarefa, e a executarão dentro dos seus padrões morais, os quais estão completamente destituídos dos princípios expressos pelo livro das leis de Deus.

Como Igreja temos um compromisso com o Senhor na glorificação do Seu Nome e na expansão do seu reino sobre a Terra. Tudo que fazemos precisa satisfazer esses dois objetivos de forma honesta e coerente com a verdade que pregamos. O princípio de governo foi estabelecido por Deus e encontra-se presente em todas as instituições. Ao criar o mundo e tudo que nele há entregou ao homem o domínio sobre todas as coisas. Quando o primeiro casamento foi oficializado deu ao marido a responsabilidade de ser o cabeça da mulher, e na instituição da Igreja estabeleceu ministérios de liderança para dirigí-la. Notamos no comportamento divino que em cada instituição onde encontra-se duas ou mais pessoas foi estabelecido o princípio de governo.

Portanto, omitir-se na questão política reflete ignorância bíblica ou desinteresse de cumprir a vontade de Deus, e se é por meio da política que chega-se ao governo, a Igreja deve atuar nessa esfera, pois é por meio da Igreja que o Senhor age na terra. Ele estabelece reis e remove reis ( “Por mim reinam os reis, e os príncipes decretam o que é justo”. Provérbios 8:15), e através dos seus servos Deus executa sua vontade na terra.

Crédito da imagem: prmarcelorodrigues.blogspot.com

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