terça-feira, 19 de outubro de 2010

ABORTO VIRA PRINCIPAL ASSUNTO NOS DEBATES POLÍTICOS

A notícia da Folha, de que alunas de Monica Serra ouviram dela que havia feito aborto, ecoou por agências como Efe e Ansa, sob títulos como “Aborto, um bumerangue para Serra”.

Saiu no chileno “La Tercera” e nos argentinos “Clarín“, “La Nación” e “Página/12” -este em longa entrevista com uma das alunas.

O Blue Bus reproduziu “Veja” e “IstoÉ” e comentou que “a mídia brasileira foi reduzida a panfleto”, como “dá para ver pelas capas” Nelson de Sá.

Hoje em entrevista ao Jornal Nacional (TV Globo), os apresentadores do tele jornal, Willian Bonner e Fátima Bernardes, receberão o candidato a Presidente da Republica pelo PSDB, José Serra.

A expectativa em todo país é que os jornalistas perguntem a Serra sobre o aborto de Mônica Serra.

Ontem a entrevistada foi a candidata do PT, Dilma Rousseff.

Confira algumas passagens da entrevista:

imageSobre o aborto

“… ninguém em sã consciência vai propor prender 3,5 milhões e meio de mulheres. Até porque tem um problema concreto, prático. Eu não concordo com a mudança na legislação. A legislação prevê aborto em dois casos. Prevê no caso de estupro e de risco de vida pra mulher. Então há, necessariamente, uma forma de a gente conduzir isso sem alteração. E acredito que um processo de alteração, por exemplo, por plebiscito, seria muito ruim. Porque dividiria o Brasil de ponta a ponta. Não levaria a uma forma de, eu diria, de acordo e de consenso. Pelo contrário: os países que fizeram isso tiveram péssimas experiências. Então eu fiz uma carta que é uma carta a todos os religiosos, mas é uma carta pública ao povo brasileiro no sentido de que acredito que a legislação”.

Sobre Erenice

“…a gente tem de ser muito claro com o eleitor e não tentar enganá-lo. Erros e pessoas que erram acontecem em todos os governos. O que diferencia um governo de qualquer outro governo é a atitude desse governo em relação ao erro. A nossa atitude é: nós investigamos e punimos. Por exemplo, no caso da Erenice: eu não concordo com a contratação de parentes e amigos. Sempre fui contrária ao nepotismo. Jamais deixei que se praticasse”. Continuou “As pessoas podem errar em vários momentos. Não tem como você saber que a pessoa vai errar ou não a priori. O que você tem de garantir é que haja punição. Por exemplo, eu vou te dar um exemplo”.

Esperemos até a noite agora para ver como se sai o presidenciável Serra.

Fonte: www.franciscogomes.blogspot.com

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